Tuesday, September 18, 2007
Bibliografia Seleccionada
MÉTODOS
Paul DeVille: Universal Method For Saxophone
H. Klosé: Méthode Complète Pour Tous Les Saxophones
SOM/AFINAÇÃO
Sigurd Rascher: Top-Tones For The Saxophone
Jean-Marie Londeix: Exercises d'Intonation
Jean-Marie Londeix: De La Justesse d'Intonation
ESTUDOS
Jim Snidero: Easy Jazz Conception For Saxophone
Jim Snidero: Jazz Conception For Saxophone
Bob Mintzer: 14 Jazz & Funk Etudes
Joe Allard: Three Octave Scales And Chords
IMPROVISAÇÃO
J. Aebersold: A New Aproach To Jazz Improvisation. Vols: 1, 3, 16, 21, 24
PADRÕES
Jerry Cocker: Patterns For Jazz
Paul DeVille: Universal Method For Saxophone
H. Klosé: Méthode Complète Pour Tous Les Saxophones
SOM/AFINAÇÃO
Sigurd Rascher: Top-Tones For The Saxophone
Jean-Marie Londeix: Exercises d'Intonation
Jean-Marie Londeix: De La Justesse d'Intonation
ESTUDOS
Jim Snidero: Easy Jazz Conception For Saxophone
Jim Snidero: Jazz Conception For Saxophone
Bob Mintzer: 14 Jazz & Funk Etudes
Joe Allard: Three Octave Scales And Chords
IMPROVISAÇÃO
J. Aebersold: A New Aproach To Jazz Improvisation. Vols: 1, 3, 16, 21, 24
PADRÕES
Jerry Cocker: Patterns For Jazz
Tuesday, April 11, 2006
Metrónomo e Notas Longas
Toda a gente conhece a importância de estudar com um metrónomo (mas nem toda a gente o usa...). Em geral associa-se a sua utilização ao estudo de frases mais rápidas (escalas, estudos, etc) para ganhar velocidade e rigor de execução.
Mas não devemos menosprezar a utilidade do metrónomo no estudo de notas longas e exercícios de som. Aliás o principal desafio de tocar "rápido" tem que ver essencialmente com respiração e não com "dedos".
Quando tocamos uma passagem rápida a pressão dentro do saxofone varia muito, e muito depressa (o comprimento útil do tubo está sempre a mudar). Para que o som saia regular é preciso compensar essa variação de pressão com um fluxo de ar constante que resulta da nossa projecção e respiração.
Para tal é preciso "disciplinar" a respiração e é aí que entra o metrónomo. Como exemplo sugiro um exercíco de som básico, com metrónomo lento (40 a 60 batimentos por minuto), e em que tocamos uma nota durante 4 a 6 batimentos e respiramos em 2 (ou 3, ou 4 consoante a nossa prática e à-vontade).
Ou seja, o segredo é respirar a tempo. Ao fim de uns minutos de estudo nota-se a diferença. A princípio nota-se também mais cansaço, mas com estudo de som diário os resultados aparecem.
Mas não devemos menosprezar a utilidade do metrónomo no estudo de notas longas e exercícios de som. Aliás o principal desafio de tocar "rápido" tem que ver essencialmente com respiração e não com "dedos".
Quando tocamos uma passagem rápida a pressão dentro do saxofone varia muito, e muito depressa (o comprimento útil do tubo está sempre a mudar). Para que o som saia regular é preciso compensar essa variação de pressão com um fluxo de ar constante que resulta da nossa projecção e respiração.
Para tal é preciso "disciplinar" a respiração e é aí que entra o metrónomo. Como exemplo sugiro um exercíco de som básico, com metrónomo lento (40 a 60 batimentos por minuto), e em que tocamos uma nota durante 4 a 6 batimentos e respiramos em 2 (ou 3, ou 4 consoante a nossa prática e à-vontade).
Ou seja, o segredo é respirar a tempo. Ao fim de uns minutos de estudo nota-se a diferença. A princípio nota-se também mais cansaço, mas com estudo de som diário os resultados aparecem.
Friday, April 07, 2006
Palhetas: Uma Dôr de Cabeça?
As palhetas são muitas vezes uma verdadeira dor de cabeça para os saxofonistas. Como diz o Rui Cardoso, uma pessoa investe milhares de euros no instrumento, mais umas centenas na boquilha, para depois tudo ser estragado por uma palheta de 1 ou 2 euros! É importante desenvolver alguma disciplina com as palhetas para não acontecer aquilo que já aconteceu a todos os saxofonistas: chegar ao concerto e não ter uma palheta "boa".
Muita gente usa procedimentos diferentes, e, desde que funcione acho que não há um método melhor que outro. Ao fim de anos de sofrimento, em que numa caixa de 10 chegava a usar só 1 ou 2, encontrei um sistema que para mim funciona muito bem. De forma a que hoje em dia em regra uso todas as palhetas de uma caixa sem "stressar".
A ideia é muito simples: com uma caixa de palhetas, começo por usar uma, e, quer seja boa ou má, mudo de palheta ao fim de 15 mns. A seguir volto a mudar ao fim de 15 mns e por aí fora, até dar a volta à caixa. Nos ensaios também estou sempre a mudar de palheta. Volto a dizer: boa ou má, não interessa.
Isto permite duas coisas: as palhetas ficam húmidas, e essa humidade ajuda a palheta a ganhar a resistência mais adequada para nos a tocarmos. Quando trocamos de palheta, ela fica "a reposar", ou seja a absorver essa humidade de forma a que quando é usada outra vez já tem características bem diferentes, para melhor. Por outro lado isso obriga-nos a desenvolver bastante flexibilidade na nossa embocadura por estarmos sempre a mudar, e isso é bom pois ficamos prontos para qualquer situação (esse é para mim o grande defeito das palhetas de plástico, para além do som: como a tocamos durante bastante tempo perdemos essa flexibilidade e quando, por algum motivo temos mesmo de mudar, temos dificuldade em nos adaptar à nova palheta).
Mais um conselho: manter as palhetas húmidas, isto é, não as secar. Depois de secas para tocá-las outra vez ficam um pouco desequilibradas (às vezes "onduladas") e leva tempo a recuperá-las. Há quem as mantenha mesmo em recipientes com água permanentemente, o que obriga a um esforço adicional de organização logística (andar sempre com o frasco com palhetas, ocupa mais espaço, etc). Pessoalmente não faço isso (tenho algumas reservas em relação à higiene deste processo), mas de facto isso faz com que as palhetas estejam sempre prontas a tocar!
Com este sistema tenho sempre palhetas preparadas e, como disse, uso todas as palhetas de uma caixa.
Boa sorte!
Muita gente usa procedimentos diferentes, e, desde que funcione acho que não há um método melhor que outro. Ao fim de anos de sofrimento, em que numa caixa de 10 chegava a usar só 1 ou 2, encontrei um sistema que para mim funciona muito bem. De forma a que hoje em dia em regra uso todas as palhetas de uma caixa sem "stressar".
A ideia é muito simples: com uma caixa de palhetas, começo por usar uma, e, quer seja boa ou má, mudo de palheta ao fim de 15 mns. A seguir volto a mudar ao fim de 15 mns e por aí fora, até dar a volta à caixa. Nos ensaios também estou sempre a mudar de palheta. Volto a dizer: boa ou má, não interessa.
Isto permite duas coisas: as palhetas ficam húmidas, e essa humidade ajuda a palheta a ganhar a resistência mais adequada para nos a tocarmos. Quando trocamos de palheta, ela fica "a reposar", ou seja a absorver essa humidade de forma a que quando é usada outra vez já tem características bem diferentes, para melhor. Por outro lado isso obriga-nos a desenvolver bastante flexibilidade na nossa embocadura por estarmos sempre a mudar, e isso é bom pois ficamos prontos para qualquer situação (esse é para mim o grande defeito das palhetas de plástico, para além do som: como a tocamos durante bastante tempo perdemos essa flexibilidade e quando, por algum motivo temos mesmo de mudar, temos dificuldade em nos adaptar à nova palheta).
Mais um conselho: manter as palhetas húmidas, isto é, não as secar. Depois de secas para tocá-las outra vez ficam um pouco desequilibradas (às vezes "onduladas") e leva tempo a recuperá-las. Há quem as mantenha mesmo em recipientes com água permanentemente, o que obriga a um esforço adicional de organização logística (andar sempre com o frasco com palhetas, ocupa mais espaço, etc). Pessoalmente não faço isso (tenho algumas reservas em relação à higiene deste processo), mas de facto isso faz com que as palhetas estejam sempre prontas a tocar!
Com este sistema tenho sempre palhetas preparadas e, como disse, uso todas as palhetas de uma caixa.
Boa sorte!
Subscribe to Posts [Atom]